FEDERAÇÃO DE BOXE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (FBERGS)
"FORMANDO VENCEDORES NO ESPORTE E NA VIDA."

sexta-feira, 26 de março de 2010

ESPORTE OLÍMPICO+GESTÃO SÉRIA+INVESTIMENTOS= BONS RESULTADOS

Quando falo "Esporte Olímpico", quero dizer esportes menos populares, por aqui, como o Boxe. Aqui no RGS, e no Brasil, o costume é concentrar atenção, investimento e estrutura no futebol.
Entre outras modalidades, temos um grande potêncial genético, por exemplo, para o Boxe, más primeiro tem-se que dar condicões, para depois cobrar. Estas condições devem atingir todos os segmentos da modalidade, ás entidades, escolas, dirigentes, especialistas de apoio, mas pricipalmente, aos treinadores e  atletas. O fraco desempenho  do Brasil nas Olímpiadas, já nos mostrou que não adianta colocar muito dinheiro nas mãos do COB, ou das Confederações.



Precisamos de uma "gestão mais séria" no esporte, demonstrando isto, através de "politicas públicas eficazes", mais do que de Governo, de Estado, permanentes para todos os ciclos olímpicos, que realmente, canalizem investimentos e estrutura, tanto no "Esporte de Base, como no de competição", por exemplo: 
  •  alinhando os estatutos da Confederações Esportivas nacionais com a lei pelé, fazendo antes de tudo, que realmente as Confederações Nacionais promovam a popularização das modalidades olímpicas, filiando todas as federações estaduais  legalmente estabelecidas, seja quantas forem em cada Estado, seja qual for o estado, pois certas Confederações,  priorizando as mazelas politicas, de acordo com o seu interesse, limitando-se a filiar apenas uma federação em determinado Estado, conforme intereessa á sua sustentação política. Mas se em um outro  Estado, a federação, filiada não for, ou deixar de ser, politicamente alinhada ao grupo diretivo da  Confederação Nacional, então esta estimula a criação e filiação de outra ou outras  federações naquele Estado;
  •  inplementação do "Esporte de Alto Rendimento", nas escolas públicas, pois no Brasil, as  Escolas públicas, só têm esporte recreativo,  assim unimos realmente o "esporte competitivo " á "educação".
Com estas e outras medidas importantes, priorizamos o profiissionalismo focado na excelência e poderemos propicionar ao esporte de alto rendimento uma estrutura com "sustentabilidade profissional" que deve ir dos dirigentes das entidades,  passando pelas próprias entidades, pelos especialistas de apoio, chegando especialmente aos atletas e treinadores que são os que descobrem e lapidam os novos talentos. Sendo tudo atrelado a um planejamento amplo, programado também em função dos "Ciclos Olímpicos".

 Portanto, antes de desejar prever resultados, o planejamento deve proporcionar aos formadores e atletas, "Bem-Estar (físico, psicológico, social e econômico)", Fundamentos Avançados  e "Bagagem Competitiva".

No caso dos atletas, o "Bem-Estar" deve ser propiciado por uma estrutura pessoal e esportiva, que vai desde a sustentabilidade e tranquilidade financeira, e dispnibilidade de tempo, para treino e descanço, além de alimentação equilibrada e com suplementação, assistência médica e odontológica, instalações e equipamentos adequados, e até o acompanhamento de uma equipe múltidisciplinar, com pelo menos: um psicólogo, um nutricionista, um fisioterapeuta, um preparador físico e um treinador, inclusive, no caso do Boxe olímpico Brasileiro, por exemplo, somente a Equipe Olímpica Nacional "tem  ou já teve" esta estrutura.

A "Bagagem Competitiva" é desenvolvida partindo-se da premissa de que "é da quantidade que se retira a qualidade". Especialmente no alto rendimento, tem de ter-se competições seguidas, de preferência semanais, com "opens" e intercámbios, intermunicipais, interestaduais, nacionais e internacionais, o que hábitua e habilita os atletas a manterem a "alta-perfomance", mesmo sob pressão máxima. No alto rendimento dificilmente a causa das falhas esta na técnica, ou na parte física, más sim na parte mental, isto é, nos fundamentos emocionais (motivação, concentração, calma, raciocínio,...). Certos padrões mecânicos incorretos ou gestos técnicos ineficientes, só ocorrem sob pressão em momentos decisivos; O atleta tem de saber construir e administrar vantagem técnica até consolidar o resultado. No alto rendimento, o menor detalhe pode fazer a diferença.

Como ainda estamos longe da cituação ideal, o que resta para nós, que militamos pelo Esporte, é, em primeiro lugar, unirmo-nos, respeitando a multiplicidade de lideranças, de opiniões e de idéias, em pról do objetivo pricipal: "O desenvolvimento do esporte". Desta forma ficará mais fácil de se avançar, inclusive no sentido de sensibilizar gestores públicos e privados, especialmente os das capitais do sul do país, que são os menos concientes, para apoiar e patrocinarem nosso esporte, o que trará benefícios, inclusive, no âmbito social, promovendo saúde, educação e segurança para todos, pois o esporte, ensina e inspira os jóvens a irem além, respeitando regras e pessoas.

Walconi Lucas

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